No início de cada exercício fiscal, os contribuintes precisam escolher um regime de tributação. Essa escolha define como a empresa apurará os tributos ao longo do ano. Cada regime (Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional) oferece vantagens e desvantagens. A decisão certa pode gerar economia e eficiência, mas um erro pode resultar em uma carga tributária alta.
Simular o impacto tributário de cada opção ajuda a identificar o melhor caminho. Por isso, reunimos 3 dicas para ajudar você a tomar essa decisão com segurança:
1 – Analise o nível de inadimplência no Regime de Tributação
Se a empresa enfrenta alto índice de inadimplência, o regime de caixa pode ser ideal. Ele permite que a tributação ocorra apenas quando os pagamentos forem recebidos, sendo uma opção disponível no Simples Nacional e Lucro Presumido. Esse método é interessante para negócios que demoram a receber de seus clientes.
Por outro lado, no Lucro Real, a apuração segue o regime de competência. Nele, receitas e despesas são reconhecidas no momento da transação, independentemente do pagamento. Isso pode não ser vantajoso para empresas com muitos atrasos ou ciclos operacionais longos, pois a tributação ocorre antes do recebimento.
2 – Calcule o custo de Conformidade Tributária
Além dos tributos, a empresa deve considerar os custos de conformidade, que incluem despesas com pessoal, contabilidade, softwares e outras necessidades para seguir as normas fiscais. Esses custos variam conforme o regime de tributação escolhido, já que cada um tem exigências diferentes.
Assim, ao optar por um regime que parece mais econômico, avalie também os custos de manter a empresa em conformidade. Uma decisão sem esse cuidado pode resultar em um regime inviável financeiramente.
3 – Avalie os aspectos negociais da empresa
O regime de tributação impacta diretamente a estratégia de negócios da empresa. É preciso analisar fatores como o porte, o setor de atuação, e o perfil de clientes e fornecedores. Cada um desses aspectos influencia nos tributos a serem pagos e nos créditos fiscais que podem ser apropriados.
Por exemplo, ao adquirir mercadorias ou serviços, não considere apenas o preço, mas também os aspectos tributários envolvidos. A escolha de um regime mais adequado pode melhorar a competitividade e a lucratividade, mesmo que a carga tributária não seja a menor possível.
DICA BÔNUS: Use a tecnologia para escolher o melhor regime de tributação!
Analisar todos esses pontos manualmente demanda tempo e pode aumentar o risco de erros. Por isso, utilizar uma ferramenta digital facilita o processo e ajuda o profissional tributário a encontrar a melhor opção para cada cliente, permitindo focar em atividades mais estratégicas.
É exatamente isso que a plataforma eA oferece! Ao aplicar essas dicas, você terá uma visão mais clara sobre qual regime de tributação pode ser mais vantajoso. Faça uma análise criteriosa e assegure que sua empresa esteja no caminho certo.
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