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CEST na substituição tributária: como usar a tabela e evitar penalidades

O CEST não apenas assegura a conformidade fiscal, mas também evita penalidades para as empresas que comercializam produtos sob o regime de substituição tributária. Entenda.

e-Auditoria
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02/09/2024
A imagem apresenta um fundo azul com uma inserção à esquerda, mostrando um homem utilizando um computador. No canto inferior direito, há o logo da e-Auditoria.

O código CEST é extremamente importante para manter a conformidade das suas notas fiscais.



O CEST não apenas assegura a conformidade fiscal, mas também evita penalidades para as empresas que comercializam produtos sob o regime de substituição tributária. Entenda.

A imagem apresenta um fundo azul com uma inserção à esquerda, mostrando um homem utilizando um computador. No canto inferior direito, há o logo da e-Auditoria.
O código CEST é extremamente importante para manter a conformidade das suas notas fiscais.

Um simples erro no código pode acabar com a sua nota fiscal eletrônica e causar uma baita dor de cabeça para o contribuinte. Com a complexidade do sistema tributário brasileiro, as empresas precisam ficar de olho em uma infinidade de códigos e regulamentações para manter tudo em conformidade. Um dos códigos que merece atenção especial é o CEST (Código Especificador da Substituição Tributária).

Imagine que é como enviar uma carta para o endereço errado: se uma empresa coloca o código CEST errado na nota fiscal, é como se a carta nunca chegasse ao destino. E o resultado? Problemas fiscais que você poderia evitar facilmente.

Neste post, vamos te explicar o que é o CEST, por que ele é tão importante para as empresas e como usá-lo corretamente para evitar qualquer tipo de complicação fiscal.

O que é o código CEST? 

O CEST (Código Especificador da Substituição Tributária) é um código que identifica os produtos sujeitos à substituição tributária e ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) antecipado em todos os estados do Brasil

A Nota Técnica NT 2015/003 criou esse código para uniformizar a identificação de produtos sujeitos a essas obrigações fiscais e permitir maior controle da substituição tributária.

Cada mercadoria ou serviço no regime de ICMS-ST possui um código CEST específico, que deve constar em todos os documentos fiscais, como a NF-e (Nota Fiscal Eletrônica).

Estrutura do Código Especificador 

O CEST é obrigatório para todos os contribuintes do ICMS, portanto, não há escolha na hora de inserir o CEST na nota fiscal. O código CEST é composto por sete dígitos, e sua estrutura é organizada da seguinte forma: 

  • Primeiro e segundo dígito: identificam o segmento do bem e de mercadoria. 
  • Próximos três dígitos: detalham o tipo de produto dentro do segmento. 
  • Últimos dois dígitos: especificam características adicionais do produto. 

Como utilizar a tabela CEST? 

Para utilizar a tabela CEST corretamente, é necessário identificar o código que melhor corresponde às mercadorias comercializadas pela empresa. A tabela organiza os códigos de acordo com o tipo de produto, facilitando a identificação correta para cada mercadoria.  

  • Acesse a tabela do CEST no site da Confaz;
  • Identifique o tipo de mercadoria que sua empresa comercializa;
  • Agora, basta clicar em ‘ctrl+F’ na página da tabela e buscar o tipo de produto.

Por exemplo, se você está lidando com autopeças, é preciso verificar quais códigos correspondem a esse segmento. Os dígitos iniciais ’01’ identificam produtos sujeitos à Substituição Tributária nessa categoria, como o CEST ‘01.059.00’, referente a aparelhos de reprodução de som, ou o ‘01.083.00’, relacionado a controles eletrônicos. 

Importância na substituição tributária e penalidades

A correta classificação fiscal de mercadorias com o CEST é essencial para manter a saúde financeira das empresas. Ao garantir a conformidade fiscal, a inclusão correta do CEST na nota fiscal mantém a empresa em dia com a legislação tributária, evitando multas e bloqueios na emissão de documentos fiscais.

O uso adequado do CEST permite o cálculo preciso do ICMS-ST, assegurando que a empresa não acumule passivos fiscais. A uniformidade na tributação de mercadorias sujeitas ao ICMS-ST também é promovida, facilitando a fiscalização e proporcionando maior segurança de dados.

Além de multas, as empresas que não o utilizarem corretamente podem ser impedidas de emitir novas notas fiscais, obter certidões negativas, entre outros problemas fiscais.

NCM x CEST: entenda a relação

Em meio a tantos códigos fiscais, pode surgir confusão na hora de compreender suas funções e aplicações. O NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) e o CEST são códigos fundamentais no sistema tributário brasileiro, mas desempenham papéis distintos. 

O NCM classifica as mercadorias no âmbito do Mercosul e define a incidência de tributos como o IPI e o ICMS, enquanto o Código Especificador identifica especificamente os produtos sujeitos ao regime de Substituição Tributária do ICMS. A relação entre os dois códigos é essencial, pois a aplicação correta do CEST depende do NCM atribuído à mercadoria. Ou seja, compreender a função de cada um é importante para evitar possíveis penalidades.

Compreender a função do CEST e sua relação com outros códigos, como o NCM, não é apenas uma questão de cumprir a legislação, mas também de otimizar processos e garantir a competitividade no mercado. Aliás, você sabia que a e-Auditoria pode ajudar nisso? O e-Simulador facilita o seu trabalho, automatiza o cálculo de ICMS-ST e garante que os dados estejam corretos, de acordo com a UF de origem e destino, e os códigos NCM e CEST.

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